terça-feira, 27 de março de 2012
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Romance ‘A lista negra’ aborda o trauma e a superação de jovens que sofrem bullying na escola
Abril. Um mês que, inevitavelmente, será sempre lembrado pelo horror de massacres ocorridos em escolas por jovens: 20 de abril de 1999, Columbine, Estados Unidos; 26 de abril de 2002, Erfurt, Alemanha; 16 de abril de 2007, Virginia Tech, também nos EUA; e 7 de abril de 2011, Realengo, Brasil. Além desses, muitos outros já ocuparam os noticiários do mundo inteiro, chocando pela violência com que jovens assassinam seus próprios colegas. É com um noticiário como esse que o romance 'A lista negra' abre suas páginas. Lançado agora no Brasil pela Editora Gutenberg, a obra Jennifer Brown é uma ficção que mergulha no mundo juvenil repleto por situações marcadas pelo bullying, preconceito e rejeição.
Essa é a história de Val e Nick. Eles são dois adolescentes que se conhecem no primeiro ano do ensino médio e se identificam de imediato. Val convive com pais ausentes, que brigam o tempo todo e só criticam suas roupas e atitudes. Nick tem uma mãe divorciada que vive em bares atrás de novos namorados. Os dois são alvo de bullying por parte de seus colegas do Colégio Garvin. Nick apanha dos atletas e Val sofre com os apelidos dados pelas meninas bonitas e populares.
Ambos compartilham suas angústias num caderno com o nome de todos e tudo que odeiam, criando um oásis, um local de fuga, um momento de desabafo, pelo menos para Val. Já Nick não encara a lista e os comentários como uma simples piada. Há alguns meses, ele abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista das pessoas e das coisas que ela e Nick odiavam. A lista que ele usou para escolher seus alvos.
Agora, depois de passar o verão reclusa, se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas.
Com um tema universal, A lista negra diz muito para quem é ou já foi adolescente, gerando uma imediata identificação com os fatos que rondam os personagens desse cativante e comovente romance.
Sobre a autora – Jennifer Brown vive na região de Kansas City, Missouri, Estados Unidos, com seu marido e seus três filhos. Quando não está escrevendo sobre assuntos sérios, Jennifer, que venceu duas vezes o Prêmio Erma Bombeck de Humor Global, é colunista do jornal Kansas City Star. A lista negra é seu romance de estreia.
Título: A lista negra
Autora: Jennifer Brown
Tradução: Claudio Blanc
Número de páginas: 272
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 37,90
ISBN: 978-85-65383-11-0
Mais informações sobre os livros da Autêntica Editora estão disponíveis no portal do Grupo Editorial Autêntica:www.autenticaeditora.com.br ou pelo telefone 0800 28 31 322
O Grupo Editorial Autêntica tem sua origem com a fundação, em 1997, da Autêntica Editora, que hoje conta com mais de 500 livros nas áreas de Ciências Humanas e de literatura infantil e juvenil, já tendo conquistado os mais importantes prêmios nacionais, como o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e o Cecília Meireles, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Comprometida com a educação em valores, a editora possui várias coleções dirigidas a educadores e pesquisadores, bem como disponibiliza gratuitamente em seu site a revista eletrônica Formação Docente, editada em parceria com o Grupo de Trabalho Formação de Professores, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), além de apoiar inúmeras iniciativas públicas e privadas focadas na valorização da educação e da cultura nacionais. A partir de 2003, a Autêntica ampliou sua atuação, com o lançamento do selo Gutenberg, publicando títulos diversificados e plurais, investindo na estreia de autores brasileiros e em temas de interesse a públicos específicos. Nessa mesma linha, lançou em 2011 mais uma editora, a Nemo, especializada em história em quadrinhos, resgatando tanto os clássicos do gênero, como autores nacionais. Desde então, as três linhas editoriais ganharam autonomia e se transformaram em editoras independentes, com a criação do Grupo Editorial Autêntica. Em comum, mantêm o compromisso com a qualidade de suas publicações e ações, baseadas em valores éticos e estéticos, na inovação permanente, e na crença no livro e na leitura como instrumentos para emancipação humana.
Assessoria de Imprensa do Grupo Editorial Autêntica:
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Fone (11) 3774-6463 | pluricom@pluricom.com.br | www.pluricom.com.br | www.twitter.com/pluricomCansada de ver a filha sofrendo, Estelina de Almeida registrou Boletim de Ocorrência por omissão na última quarta-feira (21). Ela conta que a filha, de sete anos, vem sendo sistematicamente agredida por colegas sem que a escola tome providências para resolver o problema. A última agressão aconteceu na segunda-feira (19).
A menina conta que foi agredida por duas colegas, mas não soube explicar o motivo. Segundo a mãe, a menina frequentemente chega em casa com lesões e chorando. Por conta disso, a garota não está indo à escola. A mãe afirma que a filha somente voltará se o problema for resolvido ou se ela for transferida para outra unidade ensino.
Estelina disse que já procurou a direção da escola. A providência tomada foi mudar a menina de período, mas as agressões continuaram. A mãe procurou o Conselho Tutelar, que prometeu fazer uma visita à escola e investigar o caso. O conselho também encaminhou a menina ao Criari (Centro de Referência da Infância e Adolescentes) para atendimento psicológico.
Estelina informa que procurou a Ouvidoria Municipal solicitando a transferência, mas foi informada de que o órgão nada poderia fazer. Na quarta-feira (21), por telefone, ela procurou a Secretaria Municipal da Educação, mas não conseguiu falar com a pessoa responsável pela distribuição das vagas nas escolas. Diante disso, ela denunciou o caso à polícia e pretende também registrar queixa no Ministério Público.
Para Estelina, o caso se configura bullying, porque a filha sofre agressões físicas e verbais e não consegue se defender. Segundo ela, o caso deveria ser melhor averiguado, pois acredita que, se uma criança agride, é porque está passando por algum tipo de problema e precisa de ajuda.
Questionada sobre o caso, a Secretaria Municipal da Educação informou que “a supervisão de ensino da escola vai acompanhar o caso para verificar se há, de fato, bullying, conforme a reclamação da mãe da aluna. A SME frisa que a criança mudou de período de aulas regulares (da tarde para a manhã) há apenas uma semana, o que dificulta diferenciar o bullying de desentendimentos que podem acontecer normalmente entre as crianças. Após essa averiguação, a SME vai avaliar as providências cabíveis”.
Fonte: http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/educacao/educacao/88855-Mae-denuncia-bullying-contra-a-filha-em-escola-e-registra-BO
Fonte: http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/educacao/educacao/88855-Mae-denuncia-bullying-contra-a-filha-em-escola-e-registra-BO
domingo, 25 de março de 2012
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Desfile cívico Emancipação político-administrativa de Araras
Desfile cívico realizado nesse domingo (25), a partir das 8h, em comemoração aos 141 anos de emancipação político-administrativa de Araras, completados dia 24.
O evento, que também integra a programação festiva dos 150 anos de fundação da cidade (15 de agosto), aconteceu na Praça Barão de Araras e contou com a participação de 39 instituições – entre elas, o destaque para a E.E. Profª Yolanda Salles Cabianca com sua fanfarra.
Fanfarra Cabianca... A Melhor de Araras!
25/03/2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
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A especialista em “bullying” alerta: “O pior é que os pais são cúmplices dos filhos agressores”
Vítima de bullying: vergonha, humilhação e solidão (Foto: Thinkstock)
“O pior é que os pais são cúmplices”
A escritora americana especialista em bullying diz que crianças e adolescentes que agridem e humilham colegas são acobertados em casa — e que as escolas em geral se omitem
Faixa-preta no caratê, a americana Rosalind Wiseman dava aulas de defesa pessoal para garotas em Washington, capital dos Estados Unidos, quando se impressionou com as conversas das adolescentes sobre os constantes abusos físicos e psicológicos que sofriam ou infligiam a colegas na escola, o bullying.
Interessou-se pelo assunto, aprofundou as conversas e hoje é uma das maiores especialistas nesse triste fenômeno. Em 2002, escreveu Queen Bees and Wannabes (Abelhas-Rainhas e Aspirantes, em tradução literal), um guia para pais, educadores e alunos sobre como lidar com a crueldade com que as meninas populares da escola (as “abelhas-rainhas”) tratam as colegas que aspiram a ser como elas.
Best-seller instantâneo, o livro serviu de base para o enredo do filmeMeninas Malvadas.
Aos 42 anos, mãe de dois filhos, Rosalind, formada em ciência política, dedica-se a escrever livros e colunas e a dar palestras em que expõe, com exemplos muito concretos e didáticos, a prática do bullying e ensina a prevenir e atenuar seus efeitos.
Preparando-se para sua primeira viagem ao Brasil — onde faria palestras na Escola Americana, em São Paulo, entre os dias 12 e 14 passados —, ela falou a VEJA.
O bullying está fugindo ao controle dos pais e das escolas?
Conflitos em que ocorre abuso de poder e força para demarcar território são tão antigos quanto a própria espécie humana. Não estamos, portanto, diante de um fenômeno moderno, como alguns apregoam.
Por outro lado, há, sim, certos aspectos da sociedade em que vivemos que conferem ao bullying feições particularmente cruéis, e é isso que o torna mais difícil de ser controlado. A principal mudança está na internet, com a qual a atual geração de crianças e adolescentes mantém uma relação quase que visceral.
É justamente ali, onde constroem sua identidade e seus laços de amizade, que eles começam a se ver alvo de humilhações capazes de se difundir por toda a escola em questão de horas. O problema passa a ganhar uma escala que nunca teve antes, enchendo a vítima de vergonha, solidão e medo.
Os pais e os educadores, por sua vez, são frequentemente tomados de um sentimento de profunda impotência que os mantém paralisados.
Rosalind Wiseman: os abusos contra crianças e adolescentes na escola já começam na internet
A senhora está dizendo que as escolas não estão sabendo lidar com os casos de bullying?
Minha experiência mostra que a maioria não encara esse problema como sendo também seu, prova de uma visão ainda antiquada sobre a educação.
Nos últimos anos, a internet demoliu certas fronteiras físicas de forma avassaladora, como a que separava a casa da escola, mas muitos educadores continuam alheios a isso. Eles se esquivam de suas responsabilidades, limitando-se a dizer apenas que “o caso não aconteceu dentro da sala de aula, me desculpe, estamos de mãos atadas”.
Pois, ao ignorarem a questão, dão sinal verde para que os agressores sigam adiante, seguros, e com razão, de que não serão punidos. Aqueles que são alvo das intimidações passam a odiar profundamente o colégio, onde não recebem o mais básico: segurança.
Ouço muito nas escolas que elas estão, sim, em plena cruzada de combate ao bullying. Mas isso não costuma se traduzir em nada verdadeiramente efetivo. Toda essa discussão acaba por chamar atenção para uma enorme fragilidade que vejo na instituição escolar, nos Estados Unidos e em outros países.
A que fragilidade a senhora se refere?
Várias escolas até tentam, mas não conseguem garantir um ambiente minimamente favorável ao aprendizado. Isso porque uma turma de educadores está se furtando à tarefa fundamental de estabelecer regras de bom convívio, divulgá-las a todos e fazê-las cumprir com rigor, castigando, em alguma medida, aqueles que as infrinjam. É preciso de uma vez por todas inverter a lógica segundo a qual são os jovens que estão no comando. O problema, evidentemente, não se restringe ao ambiente escolar. Ele começa em casa. Só que muitos pais preferem manter-se cegos a agir como deveriam.
É um traço típico dessa geração de pais?
No grau em que se manifesta, sim. Enxergo um aspecto positivo na atual geração, que vive em busca de relações mais abertas, francas e afetivas com seus filhos. Querem contrapor-se aos próprios pais, bem mais distantes e rígidos.
Os problemas começam quando essa tentativa de estabelecer um laço mais autêntico resvala para uma situação completamente absurda em que por nada no mundo a criança pode ser contrariada ou se sentir minimamente desapontada. O que preocupa aí é a dificuldade de enxergar as nuances entre a tirania e a amizade.
Em muitos dos lares, por assim dizer, modernos, no lugar de noções básicas de hierarquia e limites, o que as crianças e adolescentes acabam obtendo dos pais é apoio incondicional, quando não conivência — inclusive para com os maus modos e os eventuais episódios de agressão que protagonizam fora de casa.
A dificuldade em impor limites aos filhos é um problema
Os próprios pais acabam sendo condescendentes com obullying?
Exatamente isso. Existe um grupo, e com certeza não é pequeno, de pais que se arvoram em defesa dos filhos incondicionalmente, qualquer que seja a situação, ainda que às vezes não tomem consciência disso.
Alguns até bradam: “Quem se meter com meu filho está se metendo comigo também”.
É um instinto de proteção cego, irracional. Mesmo alertados pela escola e por outros pais, eles se recusam a ver e a ouvir o óbvio. Estão se furtando assim à tarefa de dar uma boa educação aos filhos.
Como deveriam agir nesses casos?
Como adultos. Eles devem não só assumir como enfatizar o problema, advertindo a criança, punindo-a prontamente quando preciso e procurando a escola, se esse for o caso. É básico, mas não tão comum. Vou além na crítica que faço. Muitos pais acabam não apenas agindo como cúmplices juvenis de seus filhos como também dando o mau exemplo em casa. Depois de tantos anos nesse campo, estou convencida de que tratar mal o outro, tentando se sobrepor à base da força e do medo, não é apenas um instituto humano, mas também um comportamento cultivado e assimilado socialmente.
Como isso ocorre?
Não é tão óbvio, mas sutil. Observando as famílias das crianças que costumam liderar o bullying, descobri um padrão comum à maioria. Em geral, elas vêm de ambientes em que os próprios pais não lidam bem com as diferenças. Costumam supervalorizar características físicas e psicológicas universalmente aceitas e desconfiar de quem destoa delas.
Eles reforçam, por exemplo, o ideal de magreza que tanto preocupa as crianças e adolescentes de hoje — inclusive os magros que querem ficar cada vez mais esbeltos. É curioso que esse tipo de manifestação preconceituosa aparece até mesmo naquelas famílias de gente muito lúcida, de forma quase invisível.
Mas a mensagem está lá. O bullying nada mais é do que uma demonstração exacerbada da aversão às diferenças. Escuto muito pais criticando uns aos outros. É como um esporte nacional. Está claro que falta um olhar mais realista sobre si próprios.
O que a família pode fazer para ajudar os filhos quando eles é que se tornam o alvo das agressões?
No afã de vê-los aceitos socialmente, são justamente os pais que muitas vezes os incentivam a tomar parte de grupos que, acreditam, podem lhes conferir status. Para tentar se integrar, a criança passa a bajular os que têm mais poder e prestígio na turma, mesmo sendo alvo de chacotas e humilhações. Os pais devem incentivar os filhos a cortar esse laço, no lugar de lutar por ele desesperadamente.
É um primeiro passo para resgatar a autoestima, destroçada nesses casos. O bullying costuma impingir um sofrimento solitário e silencioso. A criança passa a isolar-se e a odiar a escola. A situação demanda sensibilidade dos adultos para perceber o que está se passando a sua volta e romper o silêncio.
Por que elegeu o universo feminino como campo de estudo de seu primeiro livro sobre o assunto?
As meninas podem ser mais cruéis entre si do que os garotos.
Elas têm uma compreensão muito clara sobre como a outra se sente e, com isso, conseguem ferir-se com requintes de maldade. Na adolescência, criam uma severa hierarquia no grupo, pautada por aquilo que vestem e possuem e também pela maneira como se expressam e se posicionam.
São regras invisíveis, que se fazem perceber da pior forma possível — quando alguém as quebra e é punido por isso. As meninas se policiam umas às outras o tempo todo e costumam ser implacáveis com quem transgride. Praticam uma agressão de fundo mais psicológico, mas profundamente dolorosa, segundo relatos que venho colhendo ao longo desses anos de trabalho nas escolas.
Muitas pessoas ainda se espantam quando trato dessas coisas. Preferem trilhar o caminho mais fácil, o do politicamente correto, a falar abertamente e ajudar.
Meninas podem ser bem cruéis, diz Wiseman
Há uma idade em que as crueldades são mais comuns?
Demonstrações de crueldade não têm idade para vir à tona. Elas podem surgir bem cedo, restando aos pais a dura e inadiável missão de encará-las.
É natural que a maioria prefira vir à luz festejar os avanços ou os grandes feitos de sua prole. Mas, às vezes, o assunto é muito mais complicado e menos prazeroso.
Não quer dizer aí que os pais tenham fracassado em seu papel de educar. Fujo desses dogmas. Mas lhes cabe uma óbvia reflexão sobre se os incentivos que estão dando em casa têm sido os mais apropriados.
Qual é a sua resposta a esse dilema?
Existe uma moda por aí da qual discordo com veemência. As crianças e adolescentes estão recebendo estímulos para parecer mais velhos do que são, mas, infelizmente, não mais maduros.
Não é só a roupa, ou o batom, mas a maneira como se portam e agem. Sinto uma angústia ao observar como se abreviam a infância e a própria adolescência em nome de ideias profundamente vazias na essência. Ao resvalar para isso, a lição crucial da tolerância diante das diferenças fica de lado.
Nesse caldo equivocado de cultura, não espanta que o bullying se perpetue entre os jovens.
Evidentemente que não é só a família que provê os incentivos equivocados, embora, de novo, ela tenha uma contribuição decisiva. Muitas vezes, são os pais que transformam os filhos naquilo que costumo chamar de “mininarcisos”, com a vaidade exacerbada e em permanente culto a si mesmos.
O adolescente recebe hoje o maior de todos os privilégios da vida adulta — a liberdade — mas nenhuma das obrigações que vêm com a idade madura.
Falta também impor limites no uso de tecnologias?
Sim. Sou uma entusiasta da internet, mas acho que, se não for bem usada, pode incentivar o vazio intelectual mais do que criar gente curiosa e pronta para refletir sobre o mundo em que vivemos.
Por isso, especialmente no caso das crianças mais novas, o acesso à rede deve ser feito com orientação em casa. Navegar de forma produtiva, sem correr riscos desnecessários e extraindo o melhor da web, é um aprendizado.
Tenho chamado muito a atenção de pais e educadores para a facilidade com que as crianças conquistam hoje artigos como tablets e celulares. Perdem e ganham um novo na mesma hora. É como se fosse um direito. Mas não deve ser assim. Estamos diante de um privilégio, e dos bons.
Essa é a ideia que deve ser pavimentada.
Um conselho: o uso da internet deve ser monitorado e acompanhado
Ainda que não reflita a realidade, o sentimento de dever não cumprido por parte dos pais é uma constante. Como combatê-lo?
Antes de tudo, sou uma defensora de que essa atual geração se liberte da eterna culpa que a acompanha.
Os pais têm culpa porque se divorciaram ou porque trabalham demais. Culpa porque querem manter uma vida própria e independente das questões maternas ou paternas. E culpa ainda porque às vezes, como são humanos, sentem raiva dos filhos quando eles se comportam mal ou os envergonham.
Justamente movidos por esse sentimento de que não estão suprindo as necessidades dos filhos à altura de suas gigantescas expectativas como pais, acabam fazendo concessões muito além da conta.
(Entrevista a Monica Weinberg publicada em VEJA de 29 de fevereiro de 2012)
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/a-especialista-em-bullying-alerta-o-pior-e-que-os-pais-sao-cumplices-dos-jovens-agressores/
A Unimed Litoral Sul em parceria com o Grupo de Teatro Sobrinhos de Shakespeare dá início, neste primeiro semestre do ano letivo, ao Projeto Social Teatro na Escola com o tema “Bullying”. O projeto é direcionado aos alunos de quinta a nona séries da rede municipal de ensino e ocorre pelo sétimo ano consecutivo.
A peça que será apresentada aos estudantes tem como título “Anjos Vingadores” e conta a história de uma menina tímida que vê o seu primeiro dia de aula virar um inferno. Dentro de uma sala de aula, onde deveria haver integração entre os alunos, ela se depara com um cenário completamente diferente. Um espetáculo forte e envolvente, debatendo uma das formas de violência que mais cresce no mundo, que é o “bullying”.
“Anjos Vingadores” tem o texto e a direção geral de Vinicius Diniz. O elenco é formado pelos atores, Lisi Santorum, Lizandra Barreto, Felipe Murialdo e Ellen Cardoso.
As direções das escolas interessadas na apresentação da peça aos seus alunos podem realizar o agendamento pelo telefone (53) 3231.3766, ramal 2055, com Luciana Pacheco.
Apresentação é direcionada aos alunos da rede municipal de ensino FONTE' |
Simplesmente Mulher
Teus braços
Fortes braços
Num longo abraço
A me envolver
Teus lábios
Doces lábios
Fonte de beijos
Muitos beijos, pra me aquecer
Quanta coisa emana de ti, doce criatura
Amor...carinho... ternura
Tudo que me liga a teu ser, mulher
Tia...mãe...avó...
Irmã...neta...filha...
Guerreira...companheira...
Tu que me namoras, me compreendes
Que me incentivas, me repreendes
E jamais me deixas só.
Tu que és dar e receber,
Que com a mesma humildade
Sabes perdoar e esquecer.
Santa ou pecadora
Ingênua ou sedutora
Não importa! Serás sempre uma rainha
Uma intercessora...uma fada madrinha...
Aquela que na minha aflição, chamo
Laura...Priscila...Mary...Maria José...
A todas, admiro e amo
Santas criaturas
Anjos de candura
Simplesmente mulher!
Fortes braços
Num longo abraço
A me envolver
Teus lábios
Doces lábios
Fonte de beijos
Muitos beijos, pra me aquecer
Quanta coisa emana de ti, doce criatura
Amor...carinho... ternura
Tudo que me liga a teu ser, mulher
Tia...mãe...avó...
Irmã...neta...filha...
Guerreira...companheira...
Tu que me namoras, me compreendes
Que me incentivas, me repreendes
E jamais me deixas só.
Tu que és dar e receber,
Que com a mesma humildade
Sabes perdoar e esquecer.
Santa ou pecadora
Ingênua ou sedutora
Não importa! Serás sempre uma rainha
Uma intercessora...uma fada madrinha...
Aquela que na minha aflição, chamo
Laura...Priscila...Mary...Maria José...
A todas, admiro e amo
Santas criaturas
Anjos de candura
Simplesmente mulher!
EE “PROFª YOLANDA SALLES CABIANCA”
08 de Março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
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Pais condenados por bullying recorrem de decisão judicial
Os pais, que foram condenados pela Justiça de Ponta Grossa, irão recorrer da decisão judicial que os obriga a pagar R$ 15 mil de indenização, por danos morais, para uma vítima de bullying [ou cyberbullying] das filhas. É isso o que garantem os advogados Edson Stadler e Renata Poletti. As defesas têm até 15 dias a partir da data da publicação da sentença em Diário Oficial, para recorrer da determinação – o prazo expira no dia 12 de março. O caso, pelo qual os pais foram condenados, aconteceu em 2010, quando suas filhas, que na época do ocorrido tinham entre 13 e 14 anos, descobriram a senha do perfil de uma ‘amiga’ em uma rede social e trocaram as publicações da garota por postagens com conotação sexual, expondo e denegrindo a imagem da vítima.
“Nós respeitamos a decisão, mas não aceitamos. No nosso entendimento não houve nexo entre o resultado da ação com o prejuízo a terceira pessoa”, relatou Edson Stadler, advogado de uma das famílias. Segundo ele, a sua cliente não teve culpa, pois “apenas emprestou o computador, sem conhecimento da finalidade, para a amiga, responsável pelas publicações”. “Queremos que esta decisão seja revista”, arguiu. “A minha cliente não realizou as alterações e não publicou nada que causasse danos à vítima. Ela desconhecia a ação da amiga e o conteúdo das publicações”, acrescentou, ao asseverar. “Minha cliente não pode ser responsabilizada pela atividade de outra pessoa”.
“Nós respeitamos a decisão, mas não aceitamos. No nosso entendimento não houve nexo entre o resultado da ação com o prejuízo a terceira pessoa”, relatou Edson Stadler, advogado de uma das famílias. Segundo ele, a sua cliente não teve culpa, pois “apenas emprestou o computador, sem conhecimento da finalidade, para a amiga, responsável pelas publicações”. “Queremos que esta decisão seja revista”, arguiu. “A minha cliente não realizou as alterações e não publicou nada que causasse danos à vítima. Ela desconhecia a ação da amiga e o conteúdo das publicações”, acrescentou, ao asseverar. “Minha cliente não pode ser responsabilizada pela atividade de outra pessoa”.
A garota levo uma faca para a escola e agrediu o colega, que praticava bullying contra ela
Passa bem o menino de 13 anos que foi esfaqueado por uma colega de classe na semana passada em Planaltina, no Distrito Federal.
Os dois adolescentes estudavam juntos desde o ano passado e a menina, incomodada com as constantes agressões verbais do colega de sala, já tinha pedido à diretora do colégio para mudar de sala, o que não aconteceu.
A garota avisou os pais que ia matar o menino, pegou uma faca escondida dos pais e levou para a escola. Quando chegou em sala, fez ameaças e esfaqueou o garoto.
No ano passado os dois já tinham se desentendido e, na época, o menino sofreu arranhões no pescoço.
A delegada Mônica Ferreira afirma que a menina premeditou o crime, fato confirmado pela irmã, e que ela tinha problemas em casa e passagens pela Delegacia Especial da Criança e do Adolescente.
A família da adolescente ainda não se conforma com o que aconteceu. A universitária de 17 anos precisou ser internada no Hospital Regional, após uma crise, motivada supostamente por ataques e assedio moral praticado pelo professor André Roberto Mampumbu. A prática de "bullying" será investigada por uma comissão da Universidade de Mato Grosso (Unemat). O caso também deverá ser investigado pela Polícia.
O irmão da adolescente, que estuda na mesma sala, Valterley, relata que nos primeiros 15 minutos da aula a irmã teve a crise convulsiva, após ter iniciado a sucessão de ofensas expelidas pelo professor.
“Ficou tirando saro do nome, do jeito de vestir, de falar, tudo isso. No começo da aula ele falou que era rígido, porque quando ele estudou os professores dele eram assim. Quando nós chegamos na faculdade, a imagem dele já não foi boa pra gente, e na primeira aula ele já ter feito essa pressão psicológica, qualquer um podia ter dado problema, foi muito pressão”.
Além da adolescente, outro jovem também teve crise, ambos foram socorridos, mas no caso da adolescente, Valterley relata que o professor tentou ajudar a prestar o socorro, mas de forma incorreta. “O professor veio ajudar, só que ele tava apertando muito, como ela tava se batendo por causa da crise, nós pedimos pra ele parar porque tava machucando, ai ele falou que tinha avisado que ela tava com o demônio e o satanás no corpo, que tinha que tirar isso, ali com ela se batendo no chão, aí nós ficamos bravos com ele”, relatou o irmão da vítima.
Jean Correia de Oliveira, a outra vítima, sofreu seqüelas mais graves, o jovem esta em estado de confusão mental, segundo relatos da família o mesmo esta com a fala confusa, anda com dificuldades e sofreu uma perda de memória, fazendo-se assim necessário o seu encaminhamento, feito pela própria equipe médica do Hospital Regional de Alta Floresta, para o município de Colíder, onde vai passar por um neurologista.
As famílias se mostram preocupadas com a situação, e dizem que providencias serão tomadas, caso a entidade não as tome. “Nós vamos esperar justiça por parte da diretoria da faculdade pra ver o que vai acontecer”, relatou o pai da adolescente, que se emociona ao lembrar da forma como recebeu a noticia.
“Eu tava em casa descansando depois do serviço, tinha acabado de tomar banho, e saí correndo com minha mulher pro hospital. Cheguei lá encontrei ela numa situação critica. Fiquei acabado, porque ela tava boa, e por causa de um professor aconteceu tudo isso, eu espero justiça”, frisou Vanderley, dizendo pensar que teria um ataque cardíaco ao ver a filha naquela situação.
Através da assessoria de comunicação da Universidade, foi divulgado que dentro de uma semana uma comissão, com três profissionais, deverá chegar ao município para apurar as denuncias envolvendo o professor de ciências biológicas.
O irmão da adolescente, que estuda na mesma sala, Valterley, relata que nos primeiros 15 minutos da aula a irmã teve a crise convulsiva, após ter iniciado a sucessão de ofensas expelidas pelo professor.
“Ficou tirando saro do nome, do jeito de vestir, de falar, tudo isso. No começo da aula ele falou que era rígido, porque quando ele estudou os professores dele eram assim. Quando nós chegamos na faculdade, a imagem dele já não foi boa pra gente, e na primeira aula ele já ter feito essa pressão psicológica, qualquer um podia ter dado problema, foi muito pressão”.
Além da adolescente, outro jovem também teve crise, ambos foram socorridos, mas no caso da adolescente, Valterley relata que o professor tentou ajudar a prestar o socorro, mas de forma incorreta. “O professor veio ajudar, só que ele tava apertando muito, como ela tava se batendo por causa da crise, nós pedimos pra ele parar porque tava machucando, ai ele falou que tinha avisado que ela tava com o demônio e o satanás no corpo, que tinha que tirar isso, ali com ela se batendo no chão, aí nós ficamos bravos com ele”, relatou o irmão da vítima.
Jean Correia de Oliveira, a outra vítima, sofreu seqüelas mais graves, o jovem esta em estado de confusão mental, segundo relatos da família o mesmo esta com a fala confusa, anda com dificuldades e sofreu uma perda de memória, fazendo-se assim necessário o seu encaminhamento, feito pela própria equipe médica do Hospital Regional de Alta Floresta, para o município de Colíder, onde vai passar por um neurologista.
As famílias se mostram preocupadas com a situação, e dizem que providencias serão tomadas, caso a entidade não as tome. “Nós vamos esperar justiça por parte da diretoria da faculdade pra ver o que vai acontecer”, relatou o pai da adolescente, que se emociona ao lembrar da forma como recebeu a noticia.
“Eu tava em casa descansando depois do serviço, tinha acabado de tomar banho, e saí correndo com minha mulher pro hospital. Cheguei lá encontrei ela numa situação critica. Fiquei acabado, porque ela tava boa, e por causa de um professor aconteceu tudo isso, eu espero justiça”, frisou Vanderley, dizendo pensar que teria um ataque cardíaco ao ver a filha naquela situação.
Através da assessoria de comunicação da Universidade, foi divulgado que dentro de uma semana uma comissão, com três profissionais, deverá chegar ao município para apurar as denuncias envolvendo o professor de ciências biológicas.
segunda-feira, 5 de março de 2012
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" Não ao Bullying "- Vencedor 1º lugar projeto Fala 2010
Video sobre o bullying nas escolas.
Escrito e Dirigido por Hendril Costa Silveira.
E.E.E.M Padre Reus.
sábado, 3 de março de 2012
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Pais culpam escola por suicídio de garoto que sofria homofobia
Os pais de um garoto que se suicidou após sofrer bullying homofóbico no colégio afirmaram que já haviam pedido a transferência do menino. Segundo o site Folha Vitória, a mãe, Joselia Ferreira de Jesus, pediu o remanejamento dos três filhos, mas o colégio disponibilizou três escolas diferentes para as crianças, o que ela não aceitou.
Rolliver de Jesus se enforcou com um cinto da mãe na sexta-feira 17, em Vitória (ES), após ter sido mais uma vez alvo de chacotas, sendo empurrado e humilhado na escola. “Eles o chamaram de gay, bicha, gordinho… Às vezes ele ia embora chorando”, contou um colega.
O menino deixou uma carta de despedida dizendo que não entendia porque sofria tantas humilhações. Segundo a reportagem, outros alunos sofrem com bullying na escola, enquanto providências não estão sendo tomadas.
Rolliver de Jesus se enforcou com um cinto da mãe na sexta-feira 17, em Vitória (ES), após ter sido mais uma vez alvo de chacotas, sendo empurrado e humilhado na escola. “Eles o chamaram de gay, bicha, gordinho… Às vezes ele ia embora chorando”, contou um colega.
O menino deixou uma carta de despedida dizendo que não entendia porque sofria tantas humilhações. Segundo a reportagem, outros alunos sofrem com bullying na escola, enquanto providências não estão sendo tomadas.
A ideia da cantora Lady Gaga é combater o bullying nas escolas dos Estados Unidos; é a Fundação Lady Gaga!
Da Redação
Os Paparazzi
A cantora Lady Gaga lançou nesta quarta-feira, 29, a "Fundação Lady Gaga" na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O novo projeto de Lady Gaga tem o objetivo de valorizar os jovens e combater o bullying. A "Born This Way Foundation" ou "Fundação Born This Way" leva o nome do último álbum de Lady Gaga. Cynthia Germanotta, mãe da estrela da música, é quem vai comandar a fundação.
Lady Gaga quer resgatar a autoconfiança dos jovens, o bem-estar e combater o bullying. Na cerimônia do lançamento da fundação, em Harvard, Lady Gaga discursou para profissionais especializados, como Kathleen Sebelius, secretária de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, e o escritor Deepak Chopra. A Universidade Harvard apoiou o projeto da estrela da música e abriu suas portas para Gaga.
Lady Gaga é a cantora que mais faturou no mundo da música em 2011. Além de criar a "Born This Way Foundation", Lady Gaga também criou sua própria rede social. Se ela tem milhares de fãs em redes como Facebook, Twitter, Google Plus, YouTube, então por que não criar a Rede Social Lady Gaga? Pensando nisso a estrela lançou a "Little Monsters" (littlemonsters.com), contando com milhares de fãs. Na "Little Monsters", fãs comentam a criação da "Fundação Born This Way" em Harvard. "Lady Gaga é o símbolo da igualdade e contra o preconceito. Brilhante ideia dela combater bullying. Gaga tem poder para alavancar a auto-estima de qualquer pessoa", opinou Jennifer Pok.
Da Redação
Os Paparazzi
A cantora Lady Gaga lançou nesta quarta-feira, 29, a "Fundação Lady Gaga" na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O novo projeto de Lady Gaga tem o objetivo de valorizar os jovens e combater o bullying. A "Born This Way Foundation" ou "Fundação Born This Way" leva o nome do último álbum de Lady Gaga. Cynthia Germanotta, mãe da estrela da música, é quem vai comandar a fundação.
Lady Gaga quer resgatar a autoconfiança dos jovens, o bem-estar e combater o bullying. Na cerimônia do lançamento da fundação, em Harvard, Lady Gaga discursou para profissionais especializados, como Kathleen Sebelius, secretária de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, e o escritor Deepak Chopra. A Universidade Harvard apoiou o projeto da estrela da música e abriu suas portas para Gaga.
Lady Gaga é a cantora que mais faturou no mundo da música em 2011. Além de criar a "Born This Way Foundation", Lady Gaga também criou sua própria rede social. Se ela tem milhares de fãs em redes como Facebook, Twitter, Google Plus, YouTube, então por que não criar a Rede Social Lady Gaga? Pensando nisso a estrela lançou a "Little Monsters" (littlemonsters.com), contando com milhares de fãs. Na "Little Monsters", fãs comentam a criação da "Fundação Born This Way" em Harvard. "Lady Gaga é o símbolo da igualdade e contra o preconceito. Brilhante ideia dela combater bullying. Gaga tem poder para alavancar a auto-estima de qualquer pessoa", opinou Jennifer Pok.
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