A consciência do mundo desperta
A violência contra as mulheres é o tipo mais generalizado de abuso dos direitos humanos no mundo, apesar de ser também o menos reconhecido. É também um problema grave de saúde, já que mina a energia da mulher, comprometendo sua saúde física e desgastando sua auto-estima. Apesar destes altos custos, a maioria das sociedades do mundo tem instituições sociais que legitimam, obscurecem ou negam este tipo de abuso. Os mesmos atos que seriam punidos se perpetrados contra um empregador, vizinho ou conhecido, com freqüência permanecem impunes quando perpetrados contra as mulheres, especialmente dentro de uma mesma família.
Há mais de duas décadas que os grupos de defesa dos direitos das mulheres vêm procurando atrair mais atenção ao abuso físico, psicológico e sexual das mulheres, salientando a necessidade de ações concretas. Estes grupos colocam abrigos à disposição das mulheres, fazem campanhas para promover reformas legais e desafiam as atitudes e crenças disseminadas que apoiam o comportamento violento contra as mulheres (209).
Cada vez mais, estes esforços estão tendo resultados. Hoje, existem instituições internacionais que protestam contra a violência de gênero. Pesquisas e estudos estão coletando mais informações sobre a prevalência e a natureza do abuso. Mais organizações, serviços de saúde e autoridades estão reconhecendo que a violência contra as mulheres tem conseqüências graves para sua saúde e para a sociedade.
Um número crescente de programas e profissionais de saúde reprodutiva já entende o papel essencial que têm de cumprir no combate à violência, não somente ajudando as vítimas individualmente mas também prevenindo o abuso. Quanto mais se tomar conhecimento do impacto da violência de gênero e das razões subjacentes, mais programas encontrarão formas de combatê-la. (Veja a figura 1)
O que é a violência contra as mulheres?
O termo “violência contra as mulheres” engloba muitos tipos de comportamentos nocivos cujo alvo são mulheres e meninas, simplesmente por serem do sexo feminino. Em 1993, a Assembléia Geral das Nações Unidas introduziu a primeira definição oficial deste tipo de violência quando adotou a Declaração para Eliminação da Violência Contra as Mulheres. De acordo com o Artigo 1 desta declaração, a violência contra as mulheres inclui:
Qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual ou psicológico ou sofrimento para a mulher, inclusive ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, quer isto ocorra em público ou na vida privada. (444)
Há um consenso crescente, como o refletido na declaração acima, de que os abusos perpetrados contra mulheres e meninas, seja onde e como ocorrerem, são melhor entendidos dentro de um quadro de referência do “gênero”, pois tais abusos surgem em parte da subordinação da mulher e da criança na sociedade.
O artigo 2 da Declaração das Nações Unidas mostra que a definição da violência contra as mulheres deve incluir mas não se limitar aos atos de violência física, sexual e psicológica na família e na comunidade. Estes atos incluem o espancamento conjugal, o abuso sexual de meninas, a violência relacionada a questões de dotes, o estupro, inclusive o estupro conjugal, e outras práticas tradicionais prejudiciais à mulher, tais como a mutilação genital feminina (MGF). Também incluem a violência não conjugal, o assédio e intimidação sexual no trabalho e na escola, o tráfico de mulheres, a prostituição forçada e a violência perpetrada ou tolerada por certos governos, como é o caso do estupro em situações de guerra.
Este número de Population Reports focaliza principalmente dois tipos de violência: (1) o abuso das mulheres no casamento e outros relacionamentos íntimos, e (2) o sexo sob coação, quer este ocorra na infância, adolescência ou idade adulta. Esta abordagem reflete os tipos de abusos mais encontrados nas vidas das mulheres e meninas ao redor do mundo.
Outras formas de abuso-tais como o tráfico de mulheres, o estupro durante as guerras, o infanticídio feminino e a MGF-são também importantes. No entanto, não foram incluídos neste informe por já terem sido considerados separadamente. Ao concentrar-se na violência pelos parceiros íntimos e no sexo coagido, este informe pode discutir com maior profundidade estes problemas e as possíveis respostas dos programas.
A violência contra as mulheres é diferente da violência interpessoal em general. A natureza e os padrões de violência contra os homens, por exemplo, são tipicamente diferentes dos sofridos pelas mulheres. Os homens têm maior probabilidade de serem vítimas de pessoas estranhas ou pouco conhecidas, enquanto que as mulheres têm maior probabilidade de serem vítimas de membros de suas próprias famílias ou de seus parceiros íntimos (55, 96, 212, 258, 436). Como, freqüentemente, as mulheres estão envolvidas emocionalmente e dependem financeiramente daqueles que as agridem, isto tem profundas implicações sobre a forma em que as mulheres experimentam a violência e sobre a decisão de como melhor intervir no processo.
"A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar da sexualidade nada tem a ver com a genitalidade, normalmente acentuada nesta fase da vida. Quando o ser humano nasce, já começa a desenvolver sua própria sexualidade. Entretanto, em uma sociedade que erotizou o sexo, incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas perderam o referencial. Muitas acreditam que os únicos riscos do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a contaminação pelo vírus HIV. Os especialistas, no entanto, alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento adequado, serão carregados por toda vida".
Sexualidade é Vida
A sexualidade será sempre a associação da própria genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e, principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua manifestação se dará entre amantes. "De maneira alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação sexual, a penetração ou a simples preocupação com os genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir com o nascimento do indivíduo. Sexualidade significa vida", esclarece o Dr. Leonardo Goodson, ginecologista com especialidade em Sexualidade Humana.
Sexo e Idade
O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.
A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18 meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês, sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas - do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período, que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim, mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo", lembra o médico.
Adolescência
As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantém intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.
É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pela Aids. A desinformação costuma reforçar os preconceitos. Segundo o Grupo pela Vida, do Rio de Janeiro, algumas situações vividas entre duas pessoas não trazem ameaça de contaminação pelo vírus HIV. Trocar beijos e carícias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrima e saliva; usar os mesmos pratos, talheres, copos, vasos sanitários ou assentos; não significam riscos. "A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos", alerta o médico.
Riscos Orgânicos e Prevenção
A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.
Erotização e Virgindade
A sociedade erotizada chama a atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo: a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo à vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois", opina o ginecologista. Um dos exemplos de erotização diz respeito à forma como a sociedade encara a virgindade. O médico explica que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. "A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade", orienta.
Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, para não ser massacrados diante de comentários e piadas dos colegas.
Hímen
"A virgindade é simbolizada pela perda do hímen pela mulher e pela primeira relação sexual do homem. Mas ela precisa ser vista de forma mais ampla. A virgindade será sempre perdida quando iniciarmos um novo relacionamento, independente de ser o primeiro ou não", afirma o Dr. Goodson. O médico defende que o hímen não direcione o que é ser virgem e, sim, o contato com um novo parceiro, que sempre vai representar uma nova descoberta. Assim, ao longo da vida, a pessoa estará sempre perdendo a virgindade a cada novo encontro.
O ginecologista detalha que estar maduro para a primeira relação sexual é compreender o que ela significa e saber lidar com os problemas que ela pode trazer. A gravidez indesejada, as DSTs e os problemas relacionais são algumas das dificuldades que podem aparecer. No entanto, vivido de forma adequada, o sexo possibilita que a pessoa usufrua de imensos prazeres.
Compreensão Traz Maturidade
A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos. "A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos", diz o médico. O profissional orienta que todo passo na vida deve, se possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a orientação adequada, por meio de profissionais de saúde, professores de orientação sexual, livros especializados e a própria compreensão. "Entender a si mesmo será sempre algo significativo para adquirir a maturidade necessária para a vida", lembra.
Traumas
O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os problemas psicológicos futuros, neste caso, são inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada pode refletir na conduta dos anos seguintes, trazendo ansiedade durante a relação sexual, disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos estes problemas influenciam no cotidiano, porque o sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que seja bem vivenciado.
Conflitos
Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve buscar o equilíbrio da vida sexual, parando de exigir de si mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele momento.
Sexualidade é Vida
A sexualidade será sempre a associação da própria genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e, principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua manifestação se dará entre amantes. "De maneira alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação sexual, a penetração ou a simples preocupação com os genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir com o nascimento do indivíduo. Sexualidade significa vida", esclarece o Dr. Leonardo Goodson, ginecologista com especialidade em Sexualidade Humana.
Sexo e Idade
O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.
A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18 meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês, sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas - do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período, que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim, mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo", lembra o médico.
Adolescência
As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantém intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.
É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pela Aids. A desinformação costuma reforçar os preconceitos. Segundo o Grupo pela Vida, do Rio de Janeiro, algumas situações vividas entre duas pessoas não trazem ameaça de contaminação pelo vírus HIV. Trocar beijos e carícias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrima e saliva; usar os mesmos pratos, talheres, copos, vasos sanitários ou assentos; não significam riscos. "A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos", alerta o médico.
Riscos Orgânicos e Prevenção
A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.
Erotização e Virgindade
A sociedade erotizada chama a atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo: a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo à vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois", opina o ginecologista. Um dos exemplos de erotização diz respeito à forma como a sociedade encara a virgindade. O médico explica que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. "A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade", orienta.
Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, para não ser massacrados diante de comentários e piadas dos colegas.
Hímen
"A virgindade é simbolizada pela perda do hímen pela mulher e pela primeira relação sexual do homem. Mas ela precisa ser vista de forma mais ampla. A virgindade será sempre perdida quando iniciarmos um novo relacionamento, independente de ser o primeiro ou não", afirma o Dr. Goodson. O médico defende que o hímen não direcione o que é ser virgem e, sim, o contato com um novo parceiro, que sempre vai representar uma nova descoberta. Assim, ao longo da vida, a pessoa estará sempre perdendo a virgindade a cada novo encontro.
O ginecologista detalha que estar maduro para a primeira relação sexual é compreender o que ela significa e saber lidar com os problemas que ela pode trazer. A gravidez indesejada, as DSTs e os problemas relacionais são algumas das dificuldades que podem aparecer. No entanto, vivido de forma adequada, o sexo possibilita que a pessoa usufrua de imensos prazeres.
Compreensão Traz Maturidade
A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos. "A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos", diz o médico. O profissional orienta que todo passo na vida deve, se possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a orientação adequada, por meio de profissionais de saúde, professores de orientação sexual, livros especializados e a própria compreensão. "Entender a si mesmo será sempre algo significativo para adquirir a maturidade necessária para a vida", lembra.
Traumas
O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os problemas psicológicos futuros, neste caso, são inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada pode refletir na conduta dos anos seguintes, trazendo ansiedade durante a relação sexual, disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos estes problemas influenciam no cotidiano, porque o sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que seja bem vivenciado.
Conflitos
Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve buscar o equilíbrio da vida sexual, parando de exigir de si mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele momento.
Em todo o mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma outra forma de abuso durante a vida. O agressor é, geralmente, um membro de sua própria família. Cada vez mais, a violência de gênero é vista como um sério problema da saúde pública, além de constituir violação dos direitos humanos.
A violência tem resultados devastadores para a saúde reprodutiva da mulher, além de afetar seu bem-estar físico e mental. Além das lesões físicas, a violência aumenta o risco, a longo prazo, de que a mulher tenha outros problemas de saúde, incluindo dores crônicas, incapacidade física, abuso de drogas e álcool, e depressão. As mulheres com histórico de agressão física ou sexual também correm maior risco de ter uma gravidez indesejada, de contrair uma infecção sexualmente transmitida e de sofrer um resultado adverso em sua gravidez. No entanto, as vítimas de violência que buscam atendimento de saúde têm necessidades que os profissionais de saúde não reconhecem, não investigam e não sabem como abordar.
A violência contra as mulheres adultas e jovens inclui a agressão física, sexual, psicológica e econômica. É conhecida como violência “de gênero” porque resulta, em parte, da condição subordinada que a mulher ainda tem na sociedade. Muitas culturas mantêm crenças, normas e instituições sociais que legitimam e, portanto, perpetuam a violência contra a mulher. Os mesmos atos que seriam punidos se perpetrados contra um empregador, vizinho ou conhecido, com freqüência permanecem impunes quando perpetrados contra as mulheres, especialmente dentro de uma mesma família.
Duas das formas mais comuns de violência contra a mulher são a agressão de seu parceiro íntimo masculino e a coerção ao sexo, seja na infância, adolescência ou idade adulta. A agressão do parceiro íntimo—também conhecida como violência doméstica, maus-tratos ou espancamento da esposa—é quase sempre acompanhada de agressão psicológica e, de um quarto a metade das vezes, também de sexo forçado. A maioria das mulheres que são agredidas por seus parceiros são violentadas repetidamente. Na verdade, os relacionamentos abusivos desenvolvem-se geralmente em um ambiente permanente de terror.
Como os profissionais de saúde podem ajudar
Os profissionais de saúde podem fazer muito para ajudar suas clientes vitimas da violência de gênero. Mas, com freqüência, perdem as oportunidades de ajudar por se manterem desinformados, indiferentes ou preconceituosos. Quando recebem treinamento e contam com o apoio dos sistemas de saúde, os profissionais e os serviços de saúde podem fazer muito mais para responder às necessidades físicas, emocionais e de segurança de mulheres adultas e jovens que são agredidas.
Primeiramente, os profissionais e serviços de saúde devem aprender a abordar a questão da violência com as mulheres de uma forma que as ajude ao mesmo tempo, demonstrando compreensão e oferecendo apoio. Eles podem prestar atendimento médico, documentar os ferimentos sofridos e encaminhar tais clientes aos serviços de assistência legal e social.
O planejamento familiar e outros serviços de saúde reprodutiva têm, particularmente, a responsabilidade de ajudar, porque:
• assédio tem um impacto muito forte—apesar de pouco reconhecido—na saúde reprodutiva das mulheres e no seu bem estar sexual;
• Os profissionais de saúde só podem fazer um bom trabalho quando entendem que a violência contra a mulher e a falta de poder destas afetam sua saúde reprodutiva e sua capacidade de tomar decisões;
• Os profissionais de saúde reprodutiva estão em posição estratégica ideal para identificar as vítimas da violência e encaminhá-las a outros serviços comunitários de apoio.
Os profissionais de saúde podem mostrar às mulheres que a violência é inaceitável e que nenhuma mulher merece ser espancada, sofrer abuso sexual ou padecer de sofrimentos emocionais. Como disse uma paciente (379): “Só a compaixão abre as portas. Quando nos sentirmos seguras e capazes de confiar, as coisas começarão a mudar.”
Respostas da sociedade
Sozinhos, os profissionais de saúde não podem transformar o meio social, cultural e jurídico que gera e tolera a violência generalizada contra a mulher. Para acabar com a violência física e sexual é preciso que todos os segmentos da sociedade se empenhem e tenham estratégias de longo prazo. Muitos governos se comprometeram a acabar com a violência contra as mulheres aprovando e executando leis que asseguram a elas o cumprimento de seus direitos legais e punem os culpados. Também existem estratégias comunitárias que buscam dar mais poderes às mulheres, trabalhar também com os homens e mudar os tipos de crenças e atitudes que permitem o comportamento abusivo. Somente quando as mulheres conquistarem uma posição de igualdade com os homens na sociedade, a violência contra elas deixará de ser uma norma invisível e passará a ser vista como uma aberração inaceitável.
Para ensinar para o seu filho a importância do consumo consciente e como o petróleo faz parte do sistema de consumo, mostre o vídeo abaixo, uma animação produzida pelo instituto Akatu:
Depois de mostrar para as crianças, que tal procurarem pela casa os objetos que contém e os que não contém essa substância? Ou, quando forem comprar roupas e brinquedos novos, procurar aqueles que sejam mais sustentáveis.
Depois de mostrar para as crianças, que tal procurarem pela casa os objetos que contém e os que não contém essa substância? Ou, quando forem comprar roupas e brinquedos novos, procurar aqueles que sejam mais sustentáveis.
Vim realizar o sonho de vencer na cidade grande em 1989 (exatamente no dia 4 de janeiro). Isso significa, sendo que São Marcos estreou com a camisa verde em 1992, que acompanhei nas arquibancadas: Palestra, Pacaembu, Canindé, Barueri etc. toda sua carreira.
Hoje, me emocionei com sua entrevista coletiva, aquela que todo Palmeirense gostaria que não tivesse acontecido, a coletiva de sua despedida como atleta profissional; afinal, heróis, ídolos, santos e deuses deveriam ser invencíveis. Porém, São Marcos foi vencido pelo tempo e pela dor. Mas, mesmo sendo vencido pelo tempo e pelo corpo, São Marcos está na galeria dos imortais. Seu nome estará sempre gravado na história do Palmeiras e no coração de milhões de Palestrinos.
Fui buscar na memória as grandes defesas, os milagres do Santo Palestrino. Fiz uma retrospectiva também daqueles momentos em que ele se despiu da santidade e foi humano: suas falhas – daqueles 15 jogos (dos 530 em que atuou comandando a “defesa que ninguém passa”) que o próprio disse gostar que fossem apagados de sua biografia.
O Santo disse que a sua maior defesa foi uma em que ele nem tocou na bola, o pênalti chutado para fora por Zapata, aquele jogo que nos deu o título da Libertadores. Esse, como outros milhões de Palmeirenses, no Palestra só cabiam 25 mil pessoas, não vi da arquibancada.
A maior atuação, segundo ele, foi no jogo contra o Sport, na Ilha do Retiro, quando além de fechar o gol no tempo normal ainda defendeu três penalidades e nos classificou de fase. Também não estava lá.
Vi a defesa do pênalti do Marcelinho, momento em que ganhou a condição – não só a alcunha – de Santo. Vi aquela atuação contra os gambás onde só não fez chover. Mas, se ele disse que sua maior atuação foi aquela na ilha do retiro quem sou eu para contrariar um Santo.
A pior atuação? Tenho a minha, mas me recuso a comentá-la, pois aos Santos até grandes deslizes são perdoados.
Hoje, em sua entrevista coletiva São Marcos do Palestra Itália, do alto de sua santidade, de sua humildade e de seu caráter, disse que ele deve mais à torcida do Palmeiras que nós a ele.
Não sei quanto aos outros, mas não é o meu caso. Eu poderia ter sido mais presente, poderia ter feito um esforço a mais (financeiro, inclusive) e ter conseguido comparecer à final daquela Libertadores, poderia – quem sabe – ter comparecido a aquele jogo no Recife que ele considera a sua maior atuação. Poderia ter sido mais devotado.
A ele peço perdão pelas diversas vezes que não estive ao lado dele incentivando quando precisou, e proclamando o seu Santo nome junto com outros devotos.
Só digo mais uma coisa: os jogos não serão os mesmos sem São Marcos. Lá estará o Palmeiras, lá estará a torcida, lá estarão os amigos, mas faltará nosso representante no gramado, aquele que – como ninguém – soube encarnar o espírito Alviverde no gramado, lá não estará São Marcos de Palestra Itália.
Foi-se o último ídolo!
Dessa forma, só me resta agradecer por tudo que ele fez pela gente; por sua gente, por seus devotos seguidores.
Obrigado por tudo São Marcos!
Homenagem prestada de um Palmerense...
O que é política?
O filho fala para o pai:
- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola,
posso te :fazer uma pergunta?
- Claro meu filho. Qual é a pergunta?
- O que é Política, pai?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem
traz dinheiro para casa, então sou o "Capitalismo".
Sua mãe administra (gasta!) o dinheiro, então ela é
o "Governo". Como nós cuidamos das suas
necessidades, então você é o "Povo". A empregada é
a "Classe trabalhadora", e seu irmão nenê é "O
Futuro". Entendeu, meu filho"?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar...
- Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o
menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que
o nenê tinha sujado a fralda e estava todo
emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mãe
estava num sono muito pesado. Então, foi ao quarto da
empregada e viu, através da fechadura, o pai na cama
com a empregada. Como os dois nem percebiam as
batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro
quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é Política!
- Ótimo, filho! Então me explica nas suas palavras...
- Bom, pai, enquanto o Capitalismo fode a Classe
Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo
é totalmente ignorado e o Futuro está todo cagado!
O filho fala para o pai:
- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola,
posso te :fazer uma pergunta?
- Claro meu filho. Qual é a pergunta?
- O que é Política, pai?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem
traz dinheiro para casa, então sou o "Capitalismo".
Sua mãe administra (gasta!) o dinheiro, então ela é
o "Governo". Como nós cuidamos das suas
necessidades, então você é o "Povo". A empregada é
a "Classe trabalhadora", e seu irmão nenê é "O
Futuro". Entendeu, meu filho"?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar...
- Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o
menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que
o nenê tinha sujado a fralda e estava todo
emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mãe
estava num sono muito pesado. Então, foi ao quarto da
empregada e viu, através da fechadura, o pai na cama
com a empregada. Como os dois nem percebiam as
batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro
quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é Política!
- Ótimo, filho! Então me explica nas suas palavras...
- Bom, pai, enquanto o Capitalismo fode a Classe
Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo
é totalmente ignorado e o Futuro está todo cagado!
O vice-presidente regional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) em Pernambuco, Gustavo Amaral, sugeriu há pouco que o Legislativo discuta projetos de lei para punir os agressores e proteger as vítimas do bullying.
Segundo Amaral, o Brasil avançou na discussão racial, na lei de proteção à mulher, e agora é necessário que se avance na transformação da escola. “É preciso rever a formação curricular dos professores, mas não se pode colocar nas costas do professor a responsabilidade de ser psicólogo, médico, pai e mãe, além da própria função de educador”, disse Amaral.
O dirigente participa de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura para discutir o combate ao bullying e à violência na escola. Ele também criticou a falta de investimentos em educação. “O Brasil é uma potência, que passou de país subdesenvolvido para uma posição privilegiada no cenário mundial, mas que tem um dos piores sistemas educacionais do mundo. É indiscutível a necessidade de valorização de professores e investimentos em infraestrutura das escolas”, afirmou.
Os convidados da audiência pública que debatem medidas de combate ao bullying concordaram que os problemas vividos na educação são de responsabilidade coletiva.
Confusão nos conceitos
A representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação na audiência, Danielly Queiroz, disse que nem tudo pode ser considerado bullying.
“Existe hoje uma confusão entre indisciplina, ato infracional e crime. Nós precisamos também elucidar esses conceitos. Muitas vezes, você não precisa chamar a polícia na escola porque o profissional de educação formado, bem preparado, é capaz de atuar nessas situações", disse. Ela afirmou também que o profissional de educação está sendo responsabilizado por uma cultura de violência que invade a escola, mas que não é necessariamente da escola.
Danielly Queiroz afirmou que o MEC produz material pedagógico para subsidiar os profissionais na abordagem desses temas em sala de aula para que eles saibam o que fazer quando identificarem casos de bullying e demais violências. Segundo ela, o desafio é enfrentar os ataques às desigualdades, preconceitos e discriminações.
Segundo Amaral, o Brasil avançou na discussão racial, na lei de proteção à mulher, e agora é necessário que se avance na transformação da escola. “É preciso rever a formação curricular dos professores, mas não se pode colocar nas costas do professor a responsabilidade de ser psicólogo, médico, pai e mãe, além da própria função de educador”, disse Amaral.
O dirigente participa de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura para discutir o combate ao bullying e à violência na escola. Ele também criticou a falta de investimentos em educação. “O Brasil é uma potência, que passou de país subdesenvolvido para uma posição privilegiada no cenário mundial, mas que tem um dos piores sistemas educacionais do mundo. É indiscutível a necessidade de valorização de professores e investimentos em infraestrutura das escolas”, afirmou.
Os convidados da audiência pública que debatem medidas de combate ao bullying concordaram que os problemas vividos na educação são de responsabilidade coletiva.
Confusão nos conceitos
A representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação na audiência, Danielly Queiroz, disse que nem tudo pode ser considerado bullying.
“Existe hoje uma confusão entre indisciplina, ato infracional e crime. Nós precisamos também elucidar esses conceitos. Muitas vezes, você não precisa chamar a polícia na escola porque o profissional de educação formado, bem preparado, é capaz de atuar nessas situações", disse. Ela afirmou também que o profissional de educação está sendo responsabilizado por uma cultura de violência que invade a escola, mas que não é necessariamente da escola.
Danielly Queiroz afirmou que o MEC produz material pedagógico para subsidiar os profissionais na abordagem desses temas em sala de aula para que eles saibam o que fazer quando identificarem casos de bullying e demais violências. Segundo ela, o desafio é enfrentar os ataques às desigualdades, preconceitos e discriminações.
A 2ª Câmara Cível do TJ-CE (Tribunal de Justiça do Ceará) manteve sentença que condenou a Organização Educacional Academos a indenizar em R$ 10 mil um menino de 11 anos agredido no banheiro da escola.
Nos autos consta que, em 2005, ao final do recreio, o menino de 11 anos foi surpreendido por três rapazes maiores de idade e levado à força para o banheiro. Eles jogaram o garoto no chão e tentaram retirar a calça dele. O grupo parou somente porque a vítima gritou.
A mãe do menino alegou que o jovem passou a sentir medo e teve que buscar apoio psicológico. Por esse motivo, entraram na Justiça contra a instituição de ensino. Em outubro de 2010, o Juízo da 10ª Vara Cível de Fortaleza condenou o colégio a pagar R$ 10 mil, a título de danos morais.
A instituição entrou com recurso no Tribunal, e defendeu ter agido rapidamente e cuidou logo de adotar as medidas cabíveis para minimizar o choque sofrido pelo aluno. Alegou ainda que puniu com expulsão os agressores.
A 2ª Câmara Cível, no entanto, manteve a decisão de primeira instância. No voto, a relatora do processo, a desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, entendeu não ser possível excluir a responsabilidade da escola sob a justificativa de que o ato foi punido.
A desembargadora ressaltou que houve omissão da instituição em não fiscalizar corretamente a rotina dos estudantes.
Nos autos consta que, em 2005, ao final do recreio, o menino de 11 anos foi surpreendido por três rapazes maiores de idade e levado à força para o banheiro. Eles jogaram o garoto no chão e tentaram retirar a calça dele. O grupo parou somente porque a vítima gritou.
A mãe do menino alegou que o jovem passou a sentir medo e teve que buscar apoio psicológico. Por esse motivo, entraram na Justiça contra a instituição de ensino. Em outubro de 2010, o Juízo da 10ª Vara Cível de Fortaleza condenou o colégio a pagar R$ 10 mil, a título de danos morais.
A instituição entrou com recurso no Tribunal, e defendeu ter agido rapidamente e cuidou logo de adotar as medidas cabíveis para minimizar o choque sofrido pelo aluno. Alegou ainda que puniu com expulsão os agressores.
A 2ª Câmara Cível, no entanto, manteve a decisão de primeira instância. No voto, a relatora do processo, a desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, entendeu não ser possível excluir a responsabilidade da escola sob a justificativa de que o ato foi punido.
A desembargadora ressaltou que houve omissão da instituição em não fiscalizar corretamente a rotina dos estudantes.
O fundador do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar, Augusto Pedra, afirmou há pouco que é necessário desenvolver projetos de orientação básica e de apoio às famílias para não deixar só nas mãos da escola a educação moral das crianças. O especialista participa de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura para discutir o combate ao bullying e à violência na escola.
“A escola sozinha não resolve o problema. Trata-se de uma síndrome de maus-tratos repetitivos. O bullying é epidêmico, basta ver a rapidez com que essa praga se espalha pelo País. Temos que contê-la”, disse Augusto Pedra.
Segundo o psicólogo, é preciso definir com precisão o que é o bullying para que professores, família e demais profissionais possam diferenciar os casos de violência sofridos pelos alunos.
“Estamos diante de um problema grave. O bullying é definido como um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais, repetitivos, adotados por um ou mais alunos contra um outro, geralmente em desvantagem de poder ou força física, que mobiliza na vítima raiva reprimida, desejo de vingança, dor, humilhação e constrangimento”, explicou Augusto Pedra.
“A escola sozinha não resolve o problema. Trata-se de uma síndrome de maus-tratos repetitivos. O bullying é epidêmico, basta ver a rapidez com que essa praga se espalha pelo País. Temos que contê-la”, disse Augusto Pedra.
Segundo o psicólogo, é preciso definir com precisão o que é o bullying para que professores, família e demais profissionais possam diferenciar os casos de violência sofridos pelos alunos.
“Estamos diante de um problema grave. O bullying é definido como um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais, repetitivos, adotados por um ou mais alunos contra um outro, geralmente em desvantagem de poder ou força física, que mobiliza na vítima raiva reprimida, desejo de vingança, dor, humilhação e constrangimento”, explicou Augusto Pedra.
Ainda quando criança, o cantor Eminem sofreu bullying na escola e chegou a perder temporariamente a visão de um olho por conta de agressões sofridas no colégio. Segundo o site Daily Mails, a primeira agressão teria acontecido em 1982, na escola que o músico frequentava. Inconformada com as agressões, a mãe do astro, Debbie Mather Briggs, chegou a processar o sistema escolar de Detroit por não protegê-lo.
O rapper decidiu contar que sofreu bullying durante uma entrevista ao programa de televisão americana 60 Minutes, por conta dos recentes episódios de suicídios entre jovens norte-americanos que sofrem do mesmo problema que o cantor passou.
Celebridades como Lady Gaga e Jessica Alba também já assumiram ter sofrido bullying na época da escola.
Quem diria... Até Alinne Moraes já sofreu de bullyng. A atriz, que hoje é cobiçada por muitos marmanjos, também já foi vítima de brincadeirinhas sem limite dos colegas na época da escola.
Em entrevista para o Jornal da Tarde, Alinne contou que, por ter lábios carnudos, sofreu com o apelido de “Bocão Royal”, referência ao personagem símbolo de uma marca de gelatina.
Hoje em dia o assunto está sendo muito discutido na sociedade e a atriz falou a respeito: "Sofri muito. Ainda assim, acho importante ressaltar que existe uma linha tênue quando se fala de bullying. É preciso entender quando é só uma brincadeira e quando ultrapassa os limites".
Os sonhos são as melhores partes da realidade
então… acredite neles!
Que você possa realizar todos os seus sonhos
no ano que está por vir!
Que neste novo Ano que se inicia você possa encontrar:
AMOR, PAZ, SAÚDE, FELICIDADE, LUZ,
SUCESSO E PROSPERIDADE!
Com muito carinho e esperança no coração.
Que o amor, a paz e a felicidade façam parte
da vidas de todos neste novo ano que
está se iniciando.
Um ótimo 2012 a todos!!!
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