segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Combate ao bullying também tem que ser feito pelos pais, diz psicólogo

O fundador do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar, Augusto Pedra, afirmou há pouco que é necessário desenvolver projetos de orientação básica e de apoio às famílias para não deixar só nas mãos da escola a educação moral das crianças. O especialista participa de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura para discutir o combate ao bullying e à violência na escola.

“A escola sozinha não resolve o problema. Trata-se de uma síndrome de maus-tratos repetitivos. O bullying é epidêmico, basta ver a rapidez com que essa praga se espalha pelo País. Temos que contê-la”, disse Augusto Pedra.

Segundo o psicólogo, é preciso definir com precisão o que é o bullying para que professores, família e demais profissionais possam diferenciar os casos de violência sofridos pelos alunos.

“Estamos diante de um problema grave. O bullying é definido como um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais, repetitivos, adotados por um ou mais alunos contra um outro, geralmente em desvantagem de poder ou força física, que mobiliza na vítima raiva reprimida, desejo de vingança, dor, humilhação e constrangimento”, explicou Augusto Pedra.

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