O termo em inglês “bullying” se refere a agressões feitas de forma sistemática, uma forma de perseguição a uma determinada pessoa. São diversas as motivações para a prática do bullying, como raça, peso, altura, religião e outras preferências pessoais. O problema tem sido alvo de discussões na sociedade, no poder público e especialmente nas instituições de ensino.
O bullying é um velho conhecido, que se tornou ainda mais famoso nos últimos anos. Este fenômeno é estudado desde os anos 70, apesar da prática de agressões físicas e verbais de maneira repetida ser muito mais antiga. Em alguns países, como os Estados Unidos, o que era considerado uma brincadeira de criança se tornou um assunto de saúde pública.
A violência dentro das escolas passou a ter consequências ainda piores do que os atos feitos pelos agressores, como assassinatos e suicídios. No Brasil um em cada três estudantes já sofreu bullying e, segundo a pesquisa “Bullying escolar no Brasil”, divulgada no ano passado pela ONG Plan Brasil, 70% dos estudantes já presenciaram alguma cena de violência em suas escolas.
Depois da educação em casa, dada pelos pais e familiares, as escolas são os principais atores para a formação das crianças e adolescentes. Por isso é fundamental que o assunto seja debatido com os alunos, desde os primeiros anos escolares, para que eles saibam desde cedo como o bullying é perigoso e inaceitável.
As agressões têm consequências negativas para os agressores, que podem ter a sensação de impunidade, e para as vítimas, que podem conviver com aquele pesadelo pelo resto da vida. Os aspectos psicológicos negativos que afetam os indivíduos descriminados comprometem as relações sociais e profissionais, causando ainda outros danos na fase adulta.
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