Hohagen, do Facebook, anuncia campanha
contra bullying
O Facebook e o Cartoon Network lançaram, com o apoio do governo de São Paulo e
do Fundo Social de Solidariedade, a campanha Chega de Bullying: Não fique
calado, que visa a dar voz a crianças e jovens que sofrem este tipo de agressão.
O lançamento da ação, que já existe nos EUA desde 2010 e na América Latina desde
2011, ocorreu na Escola Estadual Visconde de Itaúna, no Ipiranga, zona sul da
capital, e contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e do secretário
da Educação Herman Voorwald.
"Tínhamos o conhecimento de que o governo já possuía algumas iniciativas
contra o bullying", disse Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para a
América Latina. "Como queríamos também promover algo nesse sentido, decidimos
juntar forças." Hohagen acredita que a plataforma irá ajudar aqueles que têm
medo ou vergonha de expor os maus tratos que sofrem.
Na fan page www.facebook.com/chegadebullying,
os usuários podem assinar um termo, no qual se comprometem a denunciar os casos
de agressão, sejam eles vítimas ou espectadores da violência. Pelo atalho 'Tome
uma atitude', os internautas também têm acesso a uma série de links de
instituições parceiras, onde podem, de fato, fazer as tais denúncias. Segundo a
assessoria do Facebook, até o fim do ano a página deve receber uma ferramenta
através da qual alunos, professores e pais poderão criar grupos de discussão
específicos de uma escola, por exemplo.
Ao final da apresentação da ferramenta, os jovens da escola Visconde de
Itaúna foram convidados a 'curtir' a nova página. "Essa iniciativa é
extremamente importante, pois muitos alunos sofrem com esse tipo de agressão e
têm medo de se abrir com os mais velhos", comentou Walleska Aggi Guerreiro, de
17 anos, aluna no 3.º ano do ensino médio.
Marcelo Tas, Claudia Leite, o jogador Ganso e Selena Gomez estão entre os
primeiros famosos a assumirem oficialmente o compromisso de lutar contra o
bullying e estimular outras pessoas a assumirem essa liderança.
"Em uma escola com 2 mil alunos, não há só problemas pedagógicos, mas também questões familiares, de violência, casos de alunos mais velho que ameaçam os mais jovens ou dos mais fortes que humilham os menores", disse o governador. "O professor-mediador intervém nesses casos e evita abusos." Segundo o governador, atualmente a rede estadual possui 2,3 mil mediadores e até o fim de sua gestão todas as escolas terão ao um representante.
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