terça-feira, 4 de outubro de 2011

CABE RECURSO


CABE RECURSO – Um dos casos de pedofilia que teve maior repercussão nacional, envolvendo um palhaço e uma criança, foi julgado em 1ª Instância.


No dia 28 de abril, aconteceria um show de apresentação de palhaços vindas do Rio Grande do Sul, mas um dia antes da apresentação, a dupla “Faísca e Espoleta” divulgou o show nas escolas do município de Cravinhos, e, em uma das instituições de ensino, o palhaço Carlos Eduardo Ribeiro, o Faísca, teria seguido uma garota até o banheiro da escola, de apenas 7 anos.
Segundo informações da garota, ela disse que Carlos Ribeiro a obrigou colocar sua mão em seus órgãos genitais.
No dia 16 de setembro, aconteceu no Fórum de Cravinhos o julgamento do palhaço. Carlos Eduardo Ribeiro, foi condenado há oito anos de prisão em regime fechado, após ser preso em flagrante por estupro de vulnerável.
A decisão coube ao juiz da 1ª Vara Criminal de Cravinhos, Luiz Claudio Sartorelli.
O advogado de defesa de Carlos Eduardo, Flávio Tiepolo disse que irá recorrer à decisão do juiz, pois alega que a mesma se baseou no depoimento da menina.
Quem registrou a ocorrência foi o delegado da Polícia Civil Renato Saverio Costa, sendo que ele afirmou que a garota confirmou tudo que havia dito no depoimento.
“Na audiência a garota confirmou toda a versão que foi dita no dia do abuso”, afirma o delegado de Cravinhos.
No dia 27 de setembro foi divulgada matéria no site da EPTV, em que o advogado do palhaço, deixa claro que a garota já se envolveu com outros casos, mas não houve nada parecido.
Carlos Eduardo Ribeiro de 28 anos mora no Rio Grande do Sul com a mãe e a irmã, ele se encontra detido no CDP de Ribeirão Preto, onde permanece à disposição da Justiça.

Esclarecimentos
“Foi veiculado na imprensa regional que a vítima já teria feito a mesma acusação de estupro em outra situação, o que é totalmente inverídico, ou seja, o caso em questão é isolado e a vítima não figura como parte em qualquer outra ocorrência”, diz o delegado de Cravinhos, Renato Savério.

“A condenação foi baseada no depoimento da menina. Não há provas concretas. Nem o vídeo demonstra qualquer culpa do meu cliente. Existem dúvidas. A menina já teve um caso parecido”, afirma o advogado de Carlos Eduardo Ribeiro, Flávio Tiepolo.

Reportagem: Jamila Grecco

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